SINALIZAÇAO (ou
CHAMADA)
No jogo de Bridge é necessário toda uma
ética de conduta que não nos permite fazer cara feia, gesticular ou falar algo durante o
transcorrer do jogo. Na verdade há muitos jogadores que não medem escrúpulos
para atingir o rol da fama e quando lá chegam, muitas vezes pelo talento e
mérito, buscam adicionais
não éticos para se manter na posição conseguida. Talvez o exemplo mais
expressivo do que mencionamos tenha ocorrido no campeonato mundial em 1965 com a
dupla Terence Resse (1913 - 1996), tido na
época como o número 1 mundial, e Boris Shapiro (1909-2002), que foram acusados de segurar as cartas com o
mesmo número de dedos do número de cartas de Copas que possuiam. Veja artigo aqui.
No entanto há modos éticos convencionais e necessariamente públicos pelos
quais uma dupla, através das cartas que servem na fase de carteio, fornecem uma
informação do tipo:
- número de cartas par ou impar;
- interesse em naipe lateral mais ou menos hierárquico;
- interesse em que o parceiro continue ou não no naipe que está sendo jogado;
- indicação de qual naipe o jogador tem honras altas.
Vamos a seguir tentar explicar os métodos de sinalização mais populares:
- Sinalização Padrão (Standard Carding) => aqui
- Sinalização Invertida (Upside Down CArding - UDCA) => aqui
- Sinalização de Trunfo => aqui
- Sinalização para naipe Preferencial (suit preference) => aqui
- Sinalização Lavinthal => aqui
- Sinalização de Honras => aqui
- Sinalização Par Impar (even odd) => aqui
- Sinalização Bechgaard => aqui
- Sinalização Encriptada => aqui
Portanto temos vários modos de sinalização e cada dupla precisa estudar um
método para usar em sua parceria, pois isso torna o ataque mais efetivo e a
dupla começa a ter elementos para raciocinar melhor e inclusive poder inferir
qual é a mão do Carteador para poder planejar o ataque mais efetivo.
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